domingo, 22 de maio de 2011

A IGREJA E O DESARMAMENTO

"A CULPA É SEMPRE, SOMENTE, DO OUTRO"

"Louco? Mas quem (ou quais) o induziu à loucura?
Que honra, que orgulho você sentiria do seu namorado, seu marido que foi jogado dentro de um cesto de lixo, não por desavença provocada e perdida , mas para deleite de idiotas que não respeitam seus semelhantes e covardes porque nunca agem sós?
Que honra, que orgulho você sentiria do seu pai que fora colocado de ponta-cabeça num vaso sanitário e dada a descarga?
Você gostaria de ter histórias desse naipe para contar as suas namoradas, aos seus sobrinhos, seus alunos, seus filhos?
Não imaginem as situações acima como a um retrato. “Saboreie” o ambiente, o inicio o meio e o fim. Sinta o pavor, sinta a humilhação, sinta a angústia, sinta o ódio contido de quem não tem defesa. Sinta-se bem injustiçado por querer e ser uma pessoa boa, mas ser tratado como o trouxa, ser violentado no seu caráter, nos seus princípios nas suas virtudes, no seu respeito e na sua dignidade.
Se ele foi louco então era doente e de seus “amigos” mais próximos ao invés de conversa, orientação, ajuda vendendo uma arma.
Louco e suicida. E como todo suicida, vinga-se com a própria morte para imputar culpa a quem nessas horas se esconde como covardes que sempre são.
O que será que esses que praticaram o “bulling” com esse infeliz contarão às suas namoradas, aos seus filhos, aos seus sobrinhos? “Bulling” ? “Bulling” é palavra da moda, um jeito “chic” de praticar escárnio em bom português. Escárnio que destruiu uma vida e que levou outras com ela como conseqüência.
Mas cadê os covardões? E as covardonas também? Esse é o resultado da superioridade humana que vocês tinham em relação a ele. Isso foram as fezes das suas delícias!
Talvez a conseqüência disso tenha sido apenas uma diferença de idolatria: Um admirava os que se vingam por sentirem-se injustiçados e os outros devem estar assistindo “Todo mundo odeia o Chris”, pois ali o escárnio dá fama, da audiência... Esses não são loucos."

Halmenara
Publicado no Recanto das Letras em 16/04/2011
Código do texto: T2912955



Mas do poço que nunca teve muita água, qualquer chuva que se faça notícia é motivo de festa.
Os senhores feudais da nossa falsa democracia, valem-se dos dedos de água salobra, para aclamar a necessidade de guarda-chuvas, e voltam a querer desarmar-nos até os nossos espíritos se possível. Jesus já morreu pelos nossos pecados e nós não precisamos morrer pelo pecado de ninguém, muito menos por presa de feras que andarão a solta.



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